Segundo Marcos Rogério, o governo adota um “modus operandi” de perseguição à imprensa e tenta silenciar vozes críticas por meio de coação e intimidação. Ele criticou a postura do governo, dizendo que a defesa da democracia funciona apenas no discurso, mas não na prática. O senador mencionou que a esquerda adota um método de ataque e agressão quando confrontada com críticas, em uma clara tentativa de calar a imprensa.
O motivo das críticas de Marcos Rogério foi a publicação de reportagens pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre a presença de Luciane Barbosa Farias, esposa de um suposto líder do Comando Vermelho, em reuniões nos Ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos. A jornalista Andreza Matais é editora-executiva de Política do jornal e foi alvo de ataques pessoais após o governo compartilhar “acusações falsas” sobre a produção das reportagens.
O senador lamentou a postura da presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, e do ministro da Justiça, Flávio Dino, que divulgaram a foto da jornalista, motivando uma “onda de ataques pessoais” contra ela. Ele ironizou a reação do governo, afirmando que eles agem para criar “desinformação” e criticou a postura do governo em relação às denúncias feitas pelo jornal.
Para Marcos Rogério, a atitude do governo em retrucar as reportagens e atacar a jornalista é um verdadeiro escárnio. Ele ressaltou a importância da liberdade de imprensa e defendeu o direito do jornal em questionar a conduta do governo. O senador encerrou seu discurso reforçando a necessidade de uma imprensa livre e crítica, para garantir a transparência e a prestação de contas por parte do governo.
Esse episódio coloca novamente em foco a relação entre as instituições democráticas e a imprensa, sendo fundamental o debate sobre a liberdade de expressão e o papel dos meios de comunicação na fiscalização e cobertura das ações dos governantes.
