Um dos principais pontos levantados durante a discussão foi a importância de se combater a discriminação racial e promover a igualdade de oportunidades para todos. Muitos dos presentes ressaltaram que, apesar dos avanços conquistados desde a promulgação da Constituição de 1988, ainda há muito a ser feito para garantir a plena inclusão de grupos historicamente marginalizados.
Para alguns dos participantes, as mudanças na Constituição poderiam ser fundamentais para garantir a efetiva proteção dos direitos das minorias, especialmente no que diz respeito ao acesso à educação, ao mercado de trabalho e à justiça. A implementação de políticas públicas voltadas para a promoção da igualdade racial e para a inclusão social também foi apontada como uma das possíveis soluções para reduzir as desigualdades existentes.
Além disso, houve um consenso entre os presentes de que é fundamental garantir que as mudanças propostas sejam acompanhadas de mecanismos efetivos de fiscalização e garantia de cumprimento das novas diretrizes. A criação de políticas de monitoramento e avaliação dessas mudanças foi destacada como uma medida essencial para assegurar que elas tenham o impacto desejado na vida das pessoas.
No entanto, também foi ressaltada a importância de que tais mudanças sejam construídas de forma participativa, com a colaboração e representação dos grupos diretamente afetados pelas questões discutidas. A diversidade de vozes e experiências foi destacada como um elemento fundamental para a construção de políticas efetivas e inclusivas.
O debate na Comissão de Direitos Humanos mostrou que a questão da inclusão e igualdade ainda é um desafio no Brasil e que é necessário continuar buscando alternativas e soluções para garantir que todos os cidadãos tenham seus direitos protegidos e garantidos pela Constituição. A expectativa é de que as discussões realizadas possam contribuir para o avanço nessas questões tão fundamentais para a sociedade brasileira.