Nas postagens, os políticos insinuaram que os apoiadores de Lula estavam ligados ao satanismo, enquanto os simpatizantes do então presidente Jair Bolsonaro eram associados ao cristianismo e ao bem. Os deputados Gustavo Gayer (PL-GO) e Carla Zambelli (PL-SP), assim como os senadores Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) foram os multados.
As defesas dos parlamentares alegaram que apenas compartilharam a postagem de Stavale, sem questionar a veracidade das declarações. No entanto, os ministros do TSE consideraram que agiram com dolo ao tentar associar falsamente Lula ao satanismo. Além disso, o influenciador Victor Stavale e outros dois influenciadores, Bárbara Zambaldi e Leandro Ruschel, também foram condenados a pagar multa de R$ 5 mil por propaganda eleitoral negativa.
Segundo a maioria dos ministros, o vídeo de Stavale foi uma armação, pois ele já havia se posicionado contra a candidatura de Lula anteriormente e teria declarado falso apoio apenas para prejudicar o candidato. O presidente do TSE, ministro Alexandre de Mores, destacou que se tratava de uma estratégia de “lavagem de fake news”.
A votação contou com a maioria dos ministros a favor da condenação, enquanto dois ministros consideraram que o vídeo era verídico e que não houve violação da legislação eleitoral. As publicações controversas já haviam sido removidas das redes sociais durante a campanha eleitoral, por determinação do TSE.