Outra novidade é a inclusão de aulas de educação financeira para estudantes do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. A proposta é de que as aulas de educação financeira estejam alinhadas à realidade de cada aluno e comunidade escolar, com o objetivo de não apenas ensinar os jovens a aplicar seu dinheiro, mas também a evitar o endividamento.
A oferta de itinerários formativos do Ensino Médio também passará por simplificação, com a redução de 12 para três itinerários formativos, incluindo o Ensino Técnico. A carga horária das disciplinas de matemática, língua portuguesa, física, geografia e história será ampliada para garantir um aprendizado mais aprofundado e eficiente.
Para a língua portuguesa, a carga horária será ampliada em todas as séries do Ensino Médio, com destaque para a inclusão de aulas de redação e leitura. Já para a matemática, a carga horária será ampliada em todas as séries, incluindo também a oferta de aulas de educação financeira.
Segundo o secretário da Educação, Renato Feder, as mudanças visam proporcionar uma educação de qualidade e alinhada às necessidades atuais dos estudantes. Escolas que já implantaram aulas de educação financeira colheram resultados positivos, como a Escola Estadual Professor Carlos de Laet, em São Paulo, que criou um “gabinete do microempreendedor”. Em São José do Rio Preto, a Escola Estadual Pio X implantou as aulas de educação financeira para aumentar o engajamento de pais e alunos, resultando na criação de uma moeda virtual interna, a Pio Coins.
Com as mudanças anunciadas, o Governo de São Paulo reforça seu compromisso com a educação e o desenvolvimento integral dos estudantes, preparando-os para enfrentar os desafios do século XXI e contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária.