Netanyahu anuncia possível acordo de cessar-fogo e libertação de reféns com o grupo terrorista Hamas.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, declarou em uma entrevista à emissora CBS que está próximo de um acordo com o grupo terrorista Hamas para a libertação de reféns e que, caso isso ocorra, será estabelecido um cessar-fogo na região. Netanyahu afirmou que a ação terrestre realizada por Israel pressionou o Hamas a buscar um acordo de cessar-fogo, e que o mesmo se concretizará caso os reféns sejam libertados. No entanto, o premiê não entrou em detalhes sobre as negociações, afirmando que os detalhes do possível acordo são confidenciais.

As autoridades israelenses afirmam que o Hamas capturou cerca de 240 pessoas durante um ataque ao país no dia 7 de outubro, sendo que apenas quatro delas foram libertadas até o momento. As negociações para a libertação dos demais reféns estão sendo mediadas pelo Catar, visto que Israel se recusa a dialogar diretamente com o grupo.

Além disso, Netanyahu enfatizou que a operação de Israel na Faixa de Gaza visa causar o mínimo de vítimas civis e afirmou que o objetivo não é ocupar o território, mas sim desmilitarizá-lo e eliminar a radicalização. Ele ainda ressaltou que a desarticulação do grupo terrorista Hamas resultaria em um “futuro real” para os palestinos, mas não respondeu se apoia a solução de dois Estados.

Por fim, Netanyahu também abordou a invasão de Israel no hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, alegando que a inteligência israelense possui “fortes indícios” de que os reféns estavam no local antes da operação e que foram retirados. No entanto, ele não forneceu detalhes sobre essas informações. O hospital, que abriga civis em meio aos ataques de Israel, é descrito pela OMS como um local de crise humanitária e, segundo diretores do hospital, faltam alimentos, água, energia e insumos básicos para atender aos feridos.

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