As autoridades israelenses afirmam que o Hamas capturou cerca de 240 pessoas durante um ataque ao país no dia 7 de outubro, sendo que apenas quatro delas foram libertadas até o momento. As negociações para a libertação dos demais reféns estão sendo mediadas pelo Catar, visto que Israel se recusa a dialogar diretamente com o grupo.
Além disso, Netanyahu enfatizou que a operação de Israel na Faixa de Gaza visa causar o mínimo de vítimas civis e afirmou que o objetivo não é ocupar o território, mas sim desmilitarizá-lo e eliminar a radicalização. Ele ainda ressaltou que a desarticulação do grupo terrorista Hamas resultaria em um “futuro real” para os palestinos, mas não respondeu se apoia a solução de dois Estados.
Por fim, Netanyahu também abordou a invasão de Israel no hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, alegando que a inteligência israelense possui “fortes indícios” de que os reféns estavam no local antes da operação e que foram retirados. No entanto, ele não forneceu detalhes sobre essas informações. O hospital, que abriga civis em meio aos ataques de Israel, é descrito pela OMS como um local de crise humanitária e, segundo diretores do hospital, faltam alimentos, água, energia e insumos básicos para atender aos feridos.