De acordo com relatos da SSP, os policiais militares estavam registrando uma ocorrência dentro do distrito policial quando o idoso entrou no local e se aproximou de um dos agentes, afirmando estar “cansado”. Foi neste momento que ele teria sacado uma faca e avançado em direção ao policial, o que levou os PMs a tentarem acalmar o homem.
Diante da situação, foram realizadas duas tentativas de imobilização com o uso de taser, porém sem sucesso. O idoso teria arrancado as ponteiras e continuou avançando na direção dos policiais, que então dispararam tiros de advertência para o chão. Mesmo assim, o homem correu em direção a um dos agentes, resultando em um tiro fatal.
Após o ocorrido, o Corpo de Bombeiros foi acionado e encaminhou o idoso para o Hospital Santa Marcelina do Itaim Paulista, porém ele não resistiu. Tanto as armas dos policiais envolvidos no incidente quanto a faca utilizada pelo idoso foram apreendidas e encaminhadas para perícia.
O caso foi registrado como “ameaça, resistência e morte decorrente de oposição à intervenção policial” no próprio 50º DP, que solicitou assessoramento ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para a investigação do caso.
A morte do idoso por um policial militar dentro de um distrito policial na capital paulista levanta questões sobre os protocolos de abordagem e uso da força por parte das autoridades. Além disso, reforça a importância da transparência e apuração rigorosa de casos envolvendo agentes de segurança, visando garantir a segurança da população e o devido processo legal para todos os envolvidos. A investigação do DHPP será crucial para esclarecer os detalhes do incidente e determinar as responsabilidades envolvidas.