Projeto de lei aprovado pela Câmara garante acesso à fisioterapia no SUS para pacientes de câncer de mama

A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (6) o Projeto de Lei 3436/21, que visa garantir o acesso à fisioterapia no Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes que passaram por tratamento de câncer de mama. A proposta, de autoria da deputada Maria Rosas (Republicanos-SP) e do ex-deputado Francisco Jr., seguirá agora para o Senado.

A relatora do projeto, deputada Iza Arruda (MDB-PE), apresentou uma emenda que foi aprovada pelas comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e de Finanças e Tributação (CFT). O parecer favorável foi lido em Plenário pela deputada Lêda Borges (PSDB-GO).

Conforme o texto aprovado, o tratamento fisioterapêutico será disponibilizado no SUS com a indicação do médico assistente e seguindo as regulamentações do Ministério da Saúde. O objetivo é reabilitar os pacientes e prevenir complicações pós-tratamento.

É importante ressaltar que a fisioterapia também será disponibilizada para homens submetidos a tratamento para câncer de mama. Essa medida visa garantir a igualdade de acesso e tratamento para ambos os sexos.

Caso o projeto seja transformado em lei, a sua vigência ocorrerá 180 dias após a sua publicação. Isso significa que pacientes que passaram por tratamento de câncer de mama terão um prazo de seis meses para que o serviço de fisioterapia seja disponibilizado de forma efetiva pelo SUS.

Essa conquista é de extrema importância para o tratamento e recuperação das pessoas que enfrentaram o câncer de mama. A fisioterapia desempenha um papel fundamental na reabilitação física e emocional dos pacientes, auxiliando na recuperação da funcionalidade e prevenção de complicações. Portanto, a garantia desse serviço pelo SUS é uma medida que visa proporcionar uma melhor qualidade de vida para essas pessoas.

A aprovação desse projeto representa um avanço na legislação brasileira voltada para a saúde e bem-estar dos pacientes que passaram por tratamento de câncer de mama. Agora, cabe ao Senado dar continuidade ao processo de análise e votação para que, caso aprovado, o direito à fisioterapia seja assegurado de forma definitiva a esses pacientes no âmbito do SUS.

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