Forças Armadas iniciam operações em portos e aeroportos para combate ao tráfico de armas e drogas

Na manhã desta segunda-feira (6), as Forças Armadas iniciaram suas atividades nos portos e aeroportos do Brasil, com o objetivo de combater o tráfico de armas, drogas e outros crimes. A medida foi autorizada pelo Decreto Presidencial 11.765, que foi publicado na última quarta-feira (1º) e permite o emprego das Forças Armadas na Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nessas áreas.

Conforme estabelecido no decreto, as ações militares ocorrerão nos polígonos e limites dos portos de Santos (SP), Itaguaí (RJ) e Rio de Janeiro, e nos aeroportos internacionais de São Paulo (Guarulhos) e Rio de Janeiro (Tom Jobim/Galeão).

No Porto do Rio de Janeiro, soldados da Marinha estão atuando desde as 6h da manhã de hoje, em apoio à Polícia Federal (PF) e à Receita Federal. Os agentes estão fiscalizando a entrada e saída de veículos na principal entrada do cais. Além disso, estão sendo realizadas patrulhas, com embarcações, nos acessos aos portos, incluindo as baías de Guanabara e Sepetiba, no Rio de Janeiro, e os acessos marítimos a Santos.

Outra região que será alvo de patrulhas da Marinha é o Lago de Itaipu, localizado na fronteira entre Brasil e Paraguai.

No entanto, o Exército e a Aeronáutica ainda não divulgaram detalhes sobre como será sua atuação no âmbito do decreto da GLO. O próprio decreto estabelece que o fortalecimento das ações de prevenção e repressão de delitos na faixa de fronteira do território brasileiro ficará a cargo do Comando do Exército e do Comando da Aeronáutica.

De acordo com o texto do decreto, as Forças Armadas poderão atuar nos portos e aeroportos até o dia 3 de maio de 2024.

Essa medida demonstra a preocupação do governo em combater a criminalidade nos portos e aeroportos do país, que são áreas sensíveis e estão suscetíveis à entrada e saída de materiais ilícitos. O envolvimento das Forças Armadas nessa operação contribuirá significativamente para fortalecer a segurança nacional e proteger os cidadãos contra o tráfico de armas e drogas.

No entanto, é importante ressaltar que a atuação das Forças Armadas nesses locais deve respeitar os direitos individuais e seguir os procedimentos legais estabelecidos, garantindo que não haja abusos ou violações dos direitos humanos. O uso da força deve ser estritamente necessário e proporcional, de acordo com as normas e princípios do Estado Democrático de Direito.

Espera-se que essa ação conjunta entre as Forças Armadas, Polícia Federal e Receita Federal resulte em resultados efetivos no combate à criminalidade nos portos e aeroportos brasileiros, proporcionando mais segurança e tranquilidade à população. A operação terá duração de aproximadamente três anos, durante os quais espera-se uma intensificação das ações de prevenção e repressão aos crimes nessas áreas estratégicas do país.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo