Em um clássico agitado e marcado por uma arbitragem confusa, o Corinthians foi mais eficiente e aproveitou a única grande chance que teve para marcar o gol da vitória. O Palmeiras, apesar de ter ficado com uma jogadora a mais durante os últimos 32 minutos do jogo, não conseguiu furar a defesa corintiana, principalmente graças à excelente atuação da goleira Lelê.
Com esse título, o Corinthians se torna a maior campeã da Libertadores Feminina, alcançando o quarto troféu. As conquistas anteriores ocorreram em 2017, 2019 e 2021. Essa vitória também representa a despedida do técnico Arthur Elias, que deixará o clube para se dedicar exclusivamente ao cargo de treinador da seleção brasileira feminina.
Durante o jogo, o Corinthians se mostrou mais incisivo no ataque, apesar do domínio das ações pelo Palmeiras. A equipe alvinegra conseguiu criar mais oportunidades de gol e aproveitou uma delas aos 29 minutos do primeiro tempo, quando Millene acertou um belo chute de canhota e abriu o placar.
No segundo tempo, mesmo com um jogador a mais, o Palmeiras não conseguiu equilibrar a partida. A equipe alviverde rondava a intermediária, mas não conseguia encontrar alternativas para a última jogada e uma conclusão eficaz. Enquanto isso, o Corinthians segurava a bola e contava com as defesas espetaculares da goleira Lelê para garantir a vitória.
Após o jogo, tanto a jogadora Tarciane, do Corinthians, quanto o técnico Arthur Elias cobraram a revisão de um lance de falta que resultou na expulsão da zagueira corintiana. No entanto, o VAR não pôde ser acionado, pois só é permitido em casos de expulsão direta.
Comemorando mais um título na Libertadores Feminina, o Corinthians agora volta suas atenções para os próximos desafios, enquanto o Palmeiras terá que se contentar com a sua conquista solitária.
