O destaque desse resultado foi o desempenho da unidade UTGCA, que teve um volume médio diário de processamento de 9,8 milhões de metros cúbicos, alcançando a utilização recorde do duto que conecta os campos do pré-sal à plataforma de Mexilhão. Esse volume de processamento se aproximou da capacidade máxima do duto de escoamento entre a região do pré-sal e a Rota 1.
De acordo com a Petrobras, 77% do gás natural recebido nas duas unidades (UTGCA e UTGCAB) tem origem no pré-sal. Essas unidades recebem produtos dos campos de produção em mar, pré-sal e pós-sal por meio de rotas de escoamento, que são tubulações que conectam os campos de produção no mar às unidades em terra.
Além do recorde de processamento de gás natural, a Petrobras também anunciou um novo recorde na produção operada de óleo e gás no terceiro trimestre de 2023. Durante esse período, a companhia alcançou a produção de 3,98 milhões de barris de óleo equivalente (boe) em suas plataformas operadas, o que representa um aumento de 7,8% em relação ao segundo trimestre. Vale ressaltar que a medida de óleo equivalente permite somar em um mesmo montante tanto o petróleo quanto o gás natural.
No mês de setembro, a produção operada também alcançou um recorde de 4,1 milhões de barris de óleo equivalente (boe), registrando um aumento de 6,8% em relação ao mês de agosto. Dentre esse montante, 3,43 milhões de barris foram produzidos apenas no pré-sal.
Esse resultado foi impulsionado pelo crescimento da produção das plataformas Almirante Barroso, no campo de Búzios, e P-71, no campo de Itapu, ambos localizados no pré-sal da Bacia de Santos. Além disso, as unidades Anna Nery e Anita Garibaldi, nos campos de Marlim e Voador, na Bacia de Campos, também se destacaram nesse período.
Os recordes alcançados pela Petrobras demonstram o potencial do pré-sal brasileiro e reforçam a importância da empresa na exploração e produção de petróleo e gás no país. Esses resultados impulsionam a indústria e contribuem para o desenvolvimento econômico do Brasil.