Veras argumenta que países desenvolvidos têm altas taxas de matrícula de jovens em cursos técnicos, e cita um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com os percentuais de matrícula em 2019. Alemanha, Holanda, Itália, França, Portugal, Suíça e Áustria registram taxas entre 78% e 98%, enquanto o Brasil fica com apenas 9%.
O deputado destaca a falta de mão de obra especializada no Brasil e aponta que 81% das empresas relatam dificuldades em encontrar profissionais técnicos para preencher suas vagas. Segundo Veras, essa situação pode resultar em um “apagão de mão-de-obra técnica” no país, afetando a sustentabilidade e a competitividade da economia nacional.
Veras ressalta a importância de capacitar os jovens em cursos técnicos, destacando que isso pode contribuir para a sustentabilidade econômica, melhorar as condições de vida da população e aumentar a competitividade do país no cenário internacional.
Essa discussão sobre a educação profissional técnica ocorre em um momento em que o Brasil enfrenta altas taxas de desemprego e os jovens são um dos grupos mais afetados. Investir nesse tipo de formação pode trazer benefícios tanto para os indivíduos, que terão mais oportunidades de trabalho, quanto para a economia como um todo.
A audiência no plenário 10 da Câmara dos Deputados é uma oportunidade de debater o tema e buscar soluções para incentivar a educação profissional técnica no país. Espera-se que a discussão resulte em propostas concretas e medidas que possam ser implementadas pelo Poder Público, visando criar um ambiente favorável para o crescimento desse tipo de formação e para a inserção dos jovens no mercado de trabalho. A qualificação profissional é uma das chaves para o desenvolvimento social e econômico do Brasil.
