Mercadante iniciou seu discurso destacando a importância de não analisar a política de defesa do país de forma isolada, ressaltando as interações civis e a relação com a preservação da democracia. Segundo ele, a defesa de um país é a defesa do estado democrático de direito. O presidente do BNDES também ressaltou a gravidade dos ataques que ocorreram no começo do ano e enfatizou a necessidade de punição rigorosa aos envolvidos.
Em seguida, Mercadante fez questão de descolar as Forças Armadas dos acontecimentos, afirmando que não houve nenhum tipo de tiro de guerra que comprometesse a disciplina da instituição. Segundo ele, é preciso acabar com a suspeição em relação às Forças Armadas, pois o país, a democracia e as próprias Forças Armadas sairão fortalecidas dessa situação.
Além disso, o presidente do BNDES também aproveitou a oportunidade para defender o Complexo Industrial da Defesa, destacando a importância de mais investimentos do Estado e acesso a crédito privado para desenvolver esse setor. Segundo ele, esse setor representa 4% do PIB do Brasil.
É importante lembrar que os acontecimentos do dia 8 de janeiro e suas repercussões têm gerado atrito entre o governo federal e as Forças Armadas. Membros das Forças Armadas têm sido convocados a prestar depoimento na CPI que investiga esses ataques antidemocráticos.
Diante desse contexto, as palavras de Mercadante ganham relevância, demonstrando uma postura de apoio às Forças Armadas e reforçando a importância da democracia e da punição aos responsáveis por atos antidemocráticos. Resta acompanhar os desdobramentos dessa situação para ver como as Forças Armadas e o país sairão fortalecidos desse episódio tão delicado.