Em relação ao mesmo período do ano passado, todas as cinco atividades de serviços apresentaram avanço. Os serviços prestados às famílias tiveram o maior crescimento, com 4,90%, seguido pelos serviços de informação e comunicação, que subiram 3,60%. Os serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram um aumento de 3,20%, enquanto os transportes registraram alta de 2,50%. Já o setor de outros serviços teve um crescimento de 4,20%.
Esses números indicam uma recuperação gradual do setor de serviços no Brasil, que foi duramente impactado pela pandemia de Covid-19. Com as restrições impostas para conter o avanço do vírus, diversos estabelecimentos do setor de serviços foram obrigados a fechar suas portas ou reduzir sua capacidade de atendimento. Isso resultou em perdas significativas para a economia como um todo.
No entanto, com a flexibilização das medidas restritivas e a avanço da vacinação, o setor de serviços começou a se reerguer aos poucos. A retomada da atividade econômica é fundamental para a recuperação do país, uma vez que os serviços representam uma parte importante do PIB brasileiro e geram empregos para milhões de pessoas.
Apesar dos avanços registrados nos últimos meses, é importante ressaltar que o setor de serviços ainda enfrenta desafios, especialmente relacionados à retomada plena das atividades e à confiança dos consumidores. Além disso, a variante Delta do coronavírus tem sido motivo de preocupação e pode impactar negativamente a demanda por serviços.
As perspectivas para o setor de serviços no segundo semestre de 2022 são de continuidade da recuperação, mas ainda há incertezas em relação à velocidade desse processo. O governo e as instituições econômicas estão atentos aos indicadores e adotando medidas para estimular o setor e impulsionar a economia como um todo.
