Debate na CCJ sobre reserva de vagas em concursos públicos gera polêmica entre senadores e é decidido por apertado placar de votação

O senador Esperidião Amin, do Partido Progressista de Santa Catarina, fez um importante pronunciamento nesta quarta-feira (8) durante o debate realizado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. O tema em questão foi o projeto de lei que propõe a prorrogação por dez anos e a ampliação para 30% da reserva de vagas em concursos públicos para pretos, pardos, indígenas e quilombolas, conhecido como PL 1.958/2021.

Durante sua fala, Amin destacou a participação do senador Plínio Valério, do PSDB do Amazonas, que defendeu a diferenciação entre negros e pardos no texto do projeto. Essa sugestão gerou uma ampla e acalorada discussão entre os membros do colegiado, demonstrando a importância e a sensibilidade do tema em questão.

O senador mencionou que houve um embate de ideias relevante e que Plínio Valério foi bem-sucedido em seu argumento e em sua votação. Amin fez questão de enfatizar a importância do debate realizado entre o senador Paulo Paim, do Partido dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul, e Plínio Valério, mostrando o compromisso dos parlamentares com a questão das cotas raciais.

Além disso, Amin ressaltou que o presidente da CCJ, Davi Alcolumbre, precisou desempatar uma votação referente a uma emenda que propunha o percentual de 20% de reserva de vagas, como estava previsto no projeto original. Com o voto de minerva de Alcolumbre, a emenda foi rejeitada por 13 votos contrários e 12 favoráveis, demonstrando a complexidade e a importância das discussões realizadas durante o debate.

Essa sessão na CCJ do Senado foi marcada por um intenso debate e pela defesa de diferentes pontos de vista em relação às políticas de cotas em concursos públicos. A atuação dos senadores Esperidião Amin, Plínio Valério e Davi Alcolumbre evidenciou a importância do tema e a necessidade de se discutir com profundidade as questões de equidade racial no país.

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