Tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida é abordado por agentes da Polícia Federal em investigação de tentativa de golpe.

Nesta quinta-feira (8), o tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida, responsável pelo Batalhão de Operações Psicológicas do Exército, sediado em Goiânia, foi abordado por agentes da Polícia Federal como parte de uma operação que investiga tentativa de golpe do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, inclusive militares de alta patente.

O Batalhão de Operações Psicológicas, conhecido internamente como Op Psc, está ligado às atividades de inteligência do Exército e é um dos batalhões do Comando de Operações Especiais do Exército (Copes). As operações realizadas por esse batalhão têm relação direta com as atividades de inteligência militar e têm como objetivo o desenvolvimento de estratégias psicológicas em operações militares.

Até o momento, as informações sobre a abordagem feita pela Polícia Federal a Almeida são limitadas e não foram divulgados detalhes sobre o teor das investigações em andamento. No entanto, sabe-se que a operação tem como foco principal a tentativa de golpe por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, o que inclui militares de alta patente.

Essa abordagem ocorre em um momento de grande tensão política no Brasil, com acusações de tentativa de golpe e ações questionáveis por parte do governo e de seus apoiadores. A presença de militares de alta patente nesse contexto sugere a possibilidade de envolvimento das Forças Armadas em situações de confronto político.

As repercussões desse evento ainda são incertas e é possível que mais informações venham à tona nos próximos dias. O fato de o responsável por um Batalhão de Operações Psicológicas ser abordado em uma operação que investiga tentativa de golpe em meio a um cenário político conturbado levanta questões sobre o papel das Forças Armadas no cenário político nacional e a integridade das instituições democráticas do país.

Espera-se que as investigações em andamento tragam à tona mais detalhes sobre os desdobramentos desse evento e o possível envolvimento de outros militares e autoridades em atividades que possam representar uma ameaça à estabilidade política e institucional do Brasil. A abordagem feita pela Polícia Federal a Almeida é mais um capítulo na conturbada relação entre militares e política no país, um tema que tem gerado considerável controvérsia e preocupação.

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