Os analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam uma taxa de desemprego de 8,1% para o início deste ano. O número de desempregados no primeiro trimestre foi de 8,6 milhões, maior do que os 8,1 milhões registrados no último trimestre de 2023.
A população desempregada inclui pessoas com 14 anos ou mais que estão sem ocupação e continuam em busca de oportunidades de trabalho. Aqueles que não estão procurando emprego, mesmo estando desempregados, não entram nessa estatística oficial.
Os dados divulgados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, que engloba tanto atividades formais quanto informais, abrangendo desde empregos formais com carteira assinada até trabalhos informais.
Tradicionalmente, o início do ano é marcado pelo aumento do desemprego, devido a fatores como o término das vagas temporárias de final de ano, o que impulsiona a busca por novas oportunidades.
Após a crise da pandemia, o mercado de trabalho no Brasil mostrou sinais de recuperação, com abertura de empregos e aumento da renda média. Os analistas ainda mantêm um cenário positivo para 2024, porém com previsão de alguma desaceleração nos indicadores.
