Com a nova iniciativa, as mulheres que cumprirem determinados critérios poderão receber um subsídio financeiro para ajudar nos gastos relacionados ao nascimento e cuidados com o bebê. Além disso, também está previsto o oferecimento de assistência para creches e atividades educacionais para crianças pequenas.
A medida surge em meio a uma preocupação crescente com a diminuição da população sul-coreana. O país tem enfrentado uma queda contínua na taxa de natalidade nos últimos anos, o que vem gerando preocupações em relação ao futuro demográfico e econômico do país. De acordo com dados do governo, a taxa de fecundidade da Coreia do Sul está entre as mais baixas do mundo, o que tem gerado preocupações com o envelhecimento da população e a sustentabilidade do sistema de seguridade social.
As autoridades sul-coreanas esperam que a nova medida possa ajudar a reverter essa tendência preocupante, incentivando mais mulheres a considerarem a maternidade. Além disso, também é esperado que o programa possa aliviar parte do fardo financeiro associado ao nascimento e criação de filhos, tornando essa decisão mais viável para as famílias sul-coreanas.
Apesar das boas intenções por trás da medida, alguns críticos argumentam que esse tipo de intervenção estatal pode não ser suficiente para resolver o problema da queda na taxa de natalidade. Eles apontam para questões mais amplas, como a falta de políticas de apoio à maternidade e paternidade, desigualdade de gênero no mercado de trabalho e o alto custo de vida como fatores que também precisam ser abordados para criar um ambiente mais favorável para a maternidade.
No entanto, as autoridades sul-coreanas estão otimistas de que a nova medida possa ser um passo na direção certa para enfrentar o desafio demográfico que o país enfrenta. Eles esperam que, com o tempo, ações como essa possam contribuir para a construção de um ambiente mais acolhedor para as famílias e para o nascimento de uma nova geração de sul-coreanos.
