Em Mossoró, no Rio Grande do Norte, as medidas de segurança são intensas, com advogados, visitantes e presos tendo que passar por seis barreiras equipadas com detectores de metais e scanners. Todas as movimentações são monitoradas por câmeras de vigilância. A investigação busca apurar como os fugitivos conseguiram passar por essas medidas de segurança.
As celas na unidade federal do Rio Grande do Norte foram isoladas para perícia, e cães farejadores estão auxiliando nas buscas, identificando pertences deixados pelos fugitivos, como lençóis e roupas. Além disso, o governo estadual está usando aeronaves e cercando as divisas com Paraíba e Ceará na tentativa de capturar os presos.
O secretário de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte, Helton Edi Xavier da Silva, enfatizou a importância do apoio aos órgãos federais para garantir que as ações ocorram rapidamente e evitem que os fugitivos se distanciem muito.
Enquanto isso, André Garcia, secretário nacional de Políticas Penais, está a caminho de Mossoró para lidar com a situação. A Polícia Federal foi acionada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para tomar providências de recaptura dos foragidos e apuração das circunstâncias da fuga.
A sala de monitoramento em Brasília acompanha em tempo real as movimentações das unidades federais de segurança máxima. A investigação interna busca encontrar possíveis falhas no sistema que possam ter contribuído para a fuga. Essa situação traz à tona a importância contínua de monitorar e atualizar os sistemas de segurança em presídios federais para evitar situações semelhantes no futuro.
A imagem do presídio federal de Mossoró ilustra o desafio das autoridades na recaptura dos fugitivos e na prevenção de futuras fugas. A necessidade de um reforço nas medidas de segurança, tanto físicas quanto tecnológicas, é evidente diante desse evento. As autoridades federais e estaduais estão empenhadas em resolver o caso e garantir a segurança e a ordem nas unidades penitenciárias federais.
