Diante dessa situação crítica, o prefeito tomou algumas medidas emergenciais para lidar com a crise. Uma delas foi solicitar aos moradores que possuem casas no litoral que deixem a cidade temporariamente, a fim de reduzir o consumo de água. No entanto, devido às interdições nas saídas da zona norte de Porto Alegre, o trajeto até as praias só pode ser feito pela RS-040, por Viamão.
Outra decisão importante foi a suspensão das aulas por três dias, visando garantir que ambulâncias e veículos envolvidos em operações de resgate e apoio possam circular livremente pela cidade. O prefeito ressaltou a importância de priorizar o atendimento de emergência e a recuperação das áreas afetadas pelas inundações.
Com quatro das seis estações de tratamento de água fora de operação devido às cheias, a situação se tornou ainda mais crítica. O prefeito destacou a necessidade de baixar o nível do rio para que o sistema possa ser restabelecido. Além disso, a falta de combustível para os caminhões-pipa utilizados no abastecimento de algumas regiões da cidade também foi apontada como um entrave.
Em meio a esse cenário desafiador, o prefeito se reuniu com autoridades, incluindo o presidente Lula, o governador Eduardo Leite e ministros, para discutir as ações de resgate e reconstrução das cidades atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul desde a semana passada. Lula se comprometeu a agilizar os processos burocráticos para viabilizar o suporte necessário ao estado e implementar um plano de prevenção de acidentes climáticos.
Diante da gravidade da situação, a população de Porto Alegre aguarda ansiosamente por soluções efetivas para a crise de abastecimento de água que assola a cidade. O trabalho conjunto entre os poderes públicos e a sociedade civil é essencial para enfrentar os desafios decorrentes das fortes chuvas e enchentes no estado.
