Restrição legal proíbe proximidade entre Valdemar e Bolsonaro durante ato; decisão do STF visa preservar investigação sobre tentativa de golpe.

No último domingo, um ato político no Rio de Janeiro chamou atenção não só pela presença do presidente Jair Bolsonaro e do ex-presidente Valdemar, mas também pelas medidas restritivas impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Segundo as determinações legais, os dois não poderiam ficar próximos durante o evento, tendo em vista a investigação em andamento que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Bolsonaro, acompanhado pelo governador do Rio Cláudio Castro, subiu no trio por volta das 10h20, seguido por seu filho Flávio, pelo pastor Silas Malafaia e por outros apoiadores. Já Valdemar, ex-presidente que esteve presente desde as 9h30 em Copacabana, também marcou sua presença no ato político, mesmo após ter sido alvo de uma operação da Polícia Federal no início do mês.

A expectativa da organização era grande para o evento, que estava marcado para às 10h. A presença dos governadores Jorginho Mello e Tarcísio de Freitas era aguardada, porém apenas Mello confirmou sua participação à reportagem. Além deles, nove senadores e 60 deputados federais também eram esperados no local.

O general Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil no governo de Bolsonaro, também marcou presença no evento, buscando apoio para sua pré-candidatura à Prefeitura do Rio em 2024. O clima político tenso e as medidas restritivas impostas pelas autoridades deram o tom do evento, que contou com a presença de diversos apoiadores dos políticos presentes. A investigação em andamento continua a gerar repercussões no cenário político nacional.

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