Segundo o relatório, a produção industrial desenfreada tem impactos negativos tanto no meio ambiente quanto na segurança alimentar, sendo fundamental estabelecer regulamentações mais rígidas nesse sentido. Além disso, a implementação de políticas de reforma agrária pode contribuir para a distribuição mais igualitária de terras e recursos, permitindo que mais pessoas tenham acesso à produção de alimentos.
A proteção social universal também foi apontada como uma medida essencial para garantir que todos tenham acesso a uma alimentação adequada, independentemente de sua condição socioeconômica. Isso inclui a implementação de programas de assistência alimentar e nutricional, bem como a promoção de oportunidades de emprego e renda para que as pessoas possam comprar alimentos de forma digna.
Além disso, o relatório ressaltou a importância do apoio a técnicas sustentáveis como a agroecologia, que promove a produção de alimentos de forma mais respeitosa ao meio ambiente e às comunidades locais. Incentivar práticas agrícolas sustentáveis pode contribuir significativamente para a construção de sistemas de produção alimentar mais resilientes e capazes de enfrentar os desafios do futuro.
Diante dessas recomendações, é fundamental que os governos, a sociedade civil e o setor privado se unam para implementar políticas e práticas que promovam a segurança alimentar e combatam a fome em escala global. Ações concretas e coordenadas são necessárias para garantir que a comida chegue a todos os cantos do mundo, tornando a promessa de um futuro sem fome uma realidade tangível.