Essas declarações provocaram reações negativas por parte de autoridades brasileiras, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, classificando as palavras de Lula como vergonhosas e graves. Segundo Guedes, o ex-presidente “cruzou a linha vermelha” ao fazer tais comparações.
Diante da polêmica, foi necessário investigar as declarações feitas por Lula durante a entrevista em Adis Abeba. O ex-presidente afirmou que o que está acontecendo na Faixa de Gaza é algo sem precedentes na história, comparando a situação à época em que Hitler ordenou a matança de judeus no Holocausto.
A discussão se intensificou em torno da definição de genocídio, já que, embora o objetivo não seja exterminar o povo palestino, a quantidade de mortos é alarmante e comparável a eventos históricos considerados genocídios. Um exemplo citado foi o extermínio de 80% do povo Herero e 50% do povo Nama pelas forças alemãs durante o Segundo Reich na Namíbia, no início do século XX.
Diante desses acontecimentos, o debate sobre a situação na Faixa de Gaza e as consequências do conflito entre Israel e Palestina ganham cada vez mais destaque, levantando questionamentos sobre questões humanitárias e históricas. As palavras de Lula continuam repercutindo e gerando divisões de opiniões.
