Enquanto isso, a adesão do almirante Almir Garnier, comandante da Marinha, à proposta de rasgar a Constituição gerou controvérsias. A atitude foi vista como um grande problema, tendo em vista que o legalismo silencioso do general Freire Gomes e do brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior foi encarado apenas como um mal menor.
Ainda, a situação teria sido menos complicada para os militares se o general Freire Gomes tivesse tomado medidas mais firmes, como ordenar a prisão do tenente-coronel Mauro Cid, responsável por editar o decreto que seria utilizado como base para o golpe.
A conduta dos líderes militares tem gerado questionamentos e incertezas sobre o seu posicionamento diante das recentes movimentações do presidente, que têm levantado suspeitas e preocupações em relação à democracia no Brasil. A falta de uma postura mais contundente por parte dos comandantes das forças armadas tem gerado debates e colocado em xeque a relação entre o governo e as instituições militares.
A população e a sociedade civil aguardam por um posicionamento claro e firme por parte dos militares, a fim de garantir a preservação da democracia e dos valores constitucionais do país. A situação continua evoluindo e os desdobramentos futuros são aguardados com expectativa e apreensão.