Plano de golpe de Bolsonaro fracassa ao não obter adesão dos comandantes militares e é impedido de decolar

O Presidente Jair Bolsonaro viu-se em meio a uma situação em que sua tentativa de articular um golpe de estado foi frustrada pelas forças armadas. De acordo com informações, os comandantes da Aeronáutica e do Exército se recusaram a aderir à trama golpista, mostrando um breve momento de lucidez. No entanto, apesar de impedirem o golpe de avançar, os líderes militares não denunciaram publicamente a existência do plano de voo, levantando questões sobre sua postura diante da situação.

Enquanto isso, a adesão do almirante Almir Garnier, comandante da Marinha, à proposta de rasgar a Constituição gerou controvérsias. A atitude foi vista como um grande problema, tendo em vista que o legalismo silencioso do general Freire Gomes e do brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior foi encarado apenas como um mal menor.

Ainda, a situação teria sido menos complicada para os militares se o general Freire Gomes tivesse tomado medidas mais firmes, como ordenar a prisão do tenente-coronel Mauro Cid, responsável por editar o decreto que seria utilizado como base para o golpe.

A conduta dos líderes militares tem gerado questionamentos e incertezas sobre o seu posicionamento diante das recentes movimentações do presidente, que têm levantado suspeitas e preocupações em relação à democracia no Brasil. A falta de uma postura mais contundente por parte dos comandantes das forças armadas tem gerado debates e colocado em xeque a relação entre o governo e as instituições militares.

A população e a sociedade civil aguardam por um posicionamento claro e firme por parte dos militares, a fim de garantir a preservação da democracia e dos valores constitucionais do país. A situação continua evoluindo e os desdobramentos futuros são aguardados com expectativa e apreensão.

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