O Que Fazer Com Imóveis na Herança? A Melhor Opção Para Crescer o Patrimônio e Evitar Desentendimentos Famíliares

Na semana passada, discutimos o caso de Helena, que desejava deixar uma renda para sua filha, mas o foco foi mais no montante necessário do que na forma de investimento mais adequada. Hoje, vamos discutir sobre a forma mais eficiente de alcançar o desejo de sucessão, através do relato de Omar, um funcionário público de 71 anos que possui dois filhos adultos.

A preocupação de Omar é legítima, e ele busca a melhor forma de deixar o patrimônio como herança para seus filhos. No entanto, ele não deseja vender o maior dos quatro imóveis que possui, que representa 67% do valor total em imóveis, pois ele é ocupado por um dos seus filhos. Entretanto, é importante considerar que não incluir todos os imóveis na sucessão pode se tornar um problema no futuro.

Ao discutir sobre a sucessão, é essencial considerar a eficiência dos produtos de investimento. No caso de Omar, a ideia de vender os imóveis e transferir os recursos para a previdência privada é uma opção a ser considerada. Imóveis, geralmente, não são eficientes para a finalidade de herança, pois ferem os princípios de eficiência em sucessão, como a facilidade de divisão, baixo custo para transferência, rápida transferência aos beneficiários e flexibilidade para o uso do benefício.

De acordo com especialistas, os produtos mais eficientes para a sucessão são a previdência privada do tipo VGBL e o seguro de vida, comumente chamado de “vida inteira”. No caso de Omar, a venda dos imóveis e a aplicação em previdência privada pode ser a opção mais adequada, considerando a idade e as necessidades específicas de seus herdeiros.

Outras alternativas, como a doação em vida de imóveis entre os filhos ou a inclusão dos imóveis em uma holding patrimonial, podem acarretar problemas e custos adicionais no futuro, além de possíveis brigas entre os herdeiros. Investimentos financeiros também são uma opção viável, mas devem ser considerados os custos e prazos do processo de inventário.

Por fim, é importante ressaltar que cada caso e família têm suas particularidades, e a escolha do melhor produto de investimento para sucessão deve ser feita com base em uma análise detalhada das características pessoais, desejos e necessidades dos herdeiros. Cada opção possui vantagens e desvantagens, e a escolha final deve ser feita levando em consideração todos esses aspectos.

Portanto, a sugestão para Omar é seguir com seu plano de vender os imóveis e aplicar em previdência privada, uma vez que essa opção parece ser a mais adequada para suas circunstâncias atuais. A venda dos imóveis pode ser feita com calma, aproveitando melhores preços, e a transferência dos recursos para a previdência privada pode proporcionar mais segurança e flexibilidade para seus herdeiros no futuro.

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