Antes de começar o show, a deputada federal Erika Hilton fez uma mensagem contra o racismo, homofobia e outros preconceitos, pedindo respeito para a comunidade negra e para Ludmilla, considerada a mulher negra mais ouvida da América Latina. O público presente no festival, que incluía tanto americanos quanto brasileiros, recebeu as mensagens com entusiasmo e apoio.
Com a abertura do show ao som de “Tropa da Lud” e “Rainha da Favela”, Ludmilla mostrou todo o seu talento e carisma. A presença de dançarinos e um telão exibindo imagens das comunidades brasileiras tornaram a apresentação ainda mais especial. O público presente, que entoava as letras em português, demonstrou apoio e admiração pela cantora.
Além disso, Ludmilla apresentou alguns de seus sucessos, como “Onda Diferente” e “Maldivas”, esta última em parceria com sua mulher e dançarina Brunna Gonçalves. A coreografia romântica e sensual das duas encantou a plateia, que se emocionou com o beijo entre as artistas no final da apresentação.
Por fim, vale destacar a montagem do palco, que trouxe toda a extravagância e brilho já característicos dos shows de Ludmilla. A escada espelhada imitando barras de ouro e as chamas laterais deram um toque de glamour à apresentação. Ludmilla fez história como a primeira cantora negra, latino-americana e LGBTQIA+ a se apresentar no palco principal do Coachella, consolidando sua carreira internacional.
Com o sucesso dessa apresentação e o lançamento de “Piña Colada”, seu primeiro hit em espanhol, Ludmilla mostra que está pronta para atrair um público ainda mais diversificado. O futuro da cantora promete ser brilhante, com uma turnê por estádios do Brasil e um crescente reconhecimento global de seu talento e originalidade artística.
