Filho de presidente de Uganda é promovido a comandante do Exército, levantando especulações sobre sucessão na presidência africana.

O presidente de Uganda, Yoweri Museveni, surpreendeu o país africano ao promover seu filho, Muhoozi Kainerugaba, ao cargo de comandante do Exército. A decisão foi anunciada pelo Ministério da Defesa em um comunicado na quinta-feira (21) à noite, após anos de especulações sobre o futuro do jovem general de 49 anos. Muitos analistas acreditam que Kainerugaba possa ser o possível sucessor de seu pai, que tem 79 anos e está no poder há décadas.

A ascensão de Muhoozi ao posto de comandante do Exército levantou questionamentos sobre nepotismo e a concentração de poder dentro da família de Museveni. A nomeação do filho do presidente para um cargo tão importante no setor militar do país gerou críticas e debates entre a população e a oposição política.

No ano passado, Kainerugaba declarou sua intenção de concorrer às eleições presidenciais em 2026, destacando que era hora de sua geração “brilhar”. No entanto, o general apagou rapidamente essa publicação em uma rede social, levantando dúvidas sobre suas reais intenções e sobre os planos políticos de sua família.

A promoção de Muhoozi Kainerugaba vem em um momento de instabilidade política em Uganda, com tensões crescentes entre o governo de Museveni e a oposição. A nomeação do filho do presidente para liderar as forças armadas do país pode influenciar ainda mais a dinâmica política e a relação de poder dentro do estado.

A decisão de Yoweri Museveni de escolher seu filho como comandante do Exército certamente terá repercussões significativas no cenário político de Uganda e mantém viva a discussão sobre a sucessão presidencial e a concentração de poder na família do líder atual. A população aguarda ansiosa por mais informações e desenvolvimentos sobre essa nomeação polêmica.

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