Recentemente, desembargadores do Rio de Janeiro foram denunciados por supostamente terem montado um esquema de corrupção dentro do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A denúncia os acusa de terem recebido R$ 8,5 milhões em propina, supostamente ligados ao ex-governador do Rio, Wilson Witzel. Marcos Pinto da Cruz é apontado como o principal articulador da organização criminosa, juntamente com José da Fonseca Martins, Fernando Antonio Zorzenon da Silva e Antonio Carlos de Azevedo Rodrigues.
Além disso, outros desembargadores, como Gesivaldo Nascimento Britto e Sérgio Humberto de Quadros Sampaio, da Bahia, também foram denunciados na Operação Faroeste. Eles são acusados de integrar um esquema de venda de decisões judiciais para a legitimação de terras no estado. Tais casos evidenciam a atuação do CNJ na análise da conduta disciplinar dos magistrados em todo o país.
Em abril do ano passado, o desembargador Mário Helton Jorge ganhou notoriedade ao proferir declarações polêmicas em um julgamento. Ele afirmou que o Paraná “tem nível cultural superior ao Norte e ao Nordeste” e que também não possui o “jogo político dos outros estados”. Tais declarações geraram repercussão e colocaram em foco a postura e conduta dos magistrados.
Além disso, o CNJ também deve examinar uma questão de ordem relacionada à reclamação disciplinar aberta para apurar a conduta da juíza Gabriela Hardt. Ela é suspeita de não ter tomado providências após ser alertada de supostas ilegalidades cometidas pelo ex-juiz Sergio Moro e ex-procuradores da República.
Diante desses casos e investigações, o papel do CNJ se mostra fundamental na preservação da integridade e ética no exercício da magistratura. A atuação do órgão reforça a importância da transparência e responsabilidade no sistema judicial, contribuindo para a defesa dos direitos e garantias dos cidadãos.