Cicloviajante venezuelana é encontrada morta em Presidente Figueiredo, no interior do Amazonas, após desaparecimento em dezembro de 2023.

Na noite da última sexta-feira (5), a artista e cicloviajante venezuelana Julieta Inés Hernández Martínez, de 38 anos, foi encontrada morta em Presidente Figueiredo, no interior do Amazonas. A trágica notícia foi divulgada pelo grupo de palhaçaria feminista Circo di SóLadies, deixando a comunidade artística consternada.

Julieta havia desaparecido em dezembro de 2023 enquanto pedalava de bicicleta pelo interior do Amazonas. Sua bicicleta foi encontrada pela polícia horas antes do anúncio da morte feito pelo grupo Circo di SóLadies. A Polícia Civil, posteriormente, prendeu um homem suspeito de envolvimento na morte da cicloviajante, o que gerou um certo alívio na comunidade que clamava por justiça.

O grupo Circo di SóLadies, que chegou a divulgar uma vaquinha nas redes sociais para levantar recursos que ajudassem nas buscas por Julieta Hernández, expressou sua tristeza e lamentou não ter encontrado a artista a tempo. A postagem do grupo no Instagram, onde declararam “Jujuba, infelizmente não encontramos você a tempo”, revelou o sentimento de impotência diante do desfecho trágico.

O desaparecimento e posterior morte de Julieta Inés Hernández Martínez tocou a comunidade artística e ciclística, levantando questões sobre a segurança de mulheres viajando sozinhas, especialmente em regiões remotas e pouco assistidas. O trágico desfecho deixou um vazio na cena artística e ciclística, gerando um debate sobre a importância de medidas de segurança e apoio para pessoas que escolhem viver a aventura de viajar de bicicleta.

A morte de Julieta Inés Hernández Martínez deixa um legado de questionamentos e reflexões sobre segurança, independência e apoio para mulheres que escolhem viver de maneira não tradicional. Sua história servirá como alerta para a necessidade de mais apoio e atenção para cicloviajantes e artistas que arriscam sua segurança em busca de novas experiências e aventuras. Que a memória de Julieta sirva como um lembrete da importância de promover um ambiente seguro e acolhedor para todos.

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