A expectativa é que Amorim discuta a guerra da Ucrânia em reuniões bilaterais com autoridades russas, como Iuri Ushakov, assessor internacional de Putin, e Nikolai Patrushev, do Conselho de Segurança da Rússia. O encontro do Brics, que ocorre em São Petersburgo, deve abordar questões relacionadas à proteção da população em meio a conflitos militares e emergências climáticas.
Em sua visita à Rússia no ano passado, Amorim foi criticado por países do Ocidente, especialmente pelos EUA e pelo governo ucraniano, por seu posicionamento considerado excessivamente pró-Moscou. Posteriormente, o conselheiro de Lula viajou à França em uma tentativa de equilibrar as relações geopolíticas do Brasil.
Além da Rússia, Amorim também tem programado passagens pela França e Alemanha, onde se reunirá com autoridades locais. Na França, o tema da crise na Venezuela deve ser discutido, já que Macron foi um dos líderes europeus envolvidos em conversas sobre o assunto com Lula e outros líderes sul-americanos.
Essas agendas internacionais demonstram a busca do Brasil por uma posição diplomática equilibrada diante de conflitos globais e emergências climáticas, evidenciando a importância do país no cenário internacional.