A empresa admitiu que as paralisações são parte de uma revisão de portfólio em andamento desde novembro de 2023, visando à otimização de sua rede de lojas e à adequação aos diferentes perfis de clientes em cada região. O Carrefour também mencionou planos de converter algumas lojas em outros formatos, sem especificar quantas unidades serão afetadas. A conversão das lojas é uma estratégia que vem sendo planejada há mais de um ano, e faz parte do processo de transição das marcas no Ceará, que teve início após a aquisição do Grupo Big por R$ 7,5 bilhões.
Além do fechamento de unidades no Ceará, o Carrefour tem planos ambiciosos para expandir o Atacadão, sua rede de atacado, no Brasil. A empresa pretende abrir mais de 470 lojas do Atacadão até 2026, como parte de um plano estratégico anunciado em novembro de 2022, pelo presidente diretor-geral do grupo, Alexandre Bompard. O Brasil é uma operação chave para o Carrefour, sendo responsável por 24% do lucro do grupo no terceiro trimestre de 2022 e sendo um dos maiores mercados em que o grupo opera.
As mudanças no Carrefour refletem as transformações em andamento no setor de varejo e atacado, com as empresas buscando se adaptar às mudanças no comportamento do consumidor, bem como à concorrência crescente no mercado. A transição das marcas e a expansão do Atacadão são passos importantes para o Carrefour consolidar sua liderança como o maior varejista do país e manter sua posição de destaque no mercado brasileiro. A estratégia da empresa reflete o atual cenário econômico e as oscilações no mercado, mostrando sua disposição de se adaptar e inovar para garantir seu sucesso.