Um delegado da Opep+ havia adiantado à agência Reuters que o Brasil deveria se juntar ao grupo. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante um encontro com membros da organização, Lula confirmou a carta de cooperação com o grupo a partir de janeiro de 2024.
Silveira destacou que o Brasil espera se unir ao grupo e trabalhar com os 23 países nos próximos meses e anos. Além disso, elogiou o trabalho da Opep+, ressaltando o entusiasmo do Brasil em participar do grupo.
Segundo o ministro, a Opep+ preserva a estabilidade dos mercados de petróleo e energia, trazendo benefícios não só para os países produtores de petróleo, mas também para os consumidores. Ele considera a possível entrada do Brasil na organização como um momento histórico para o país e a indústria energética, abrindo um novo capítulo no diálogo e cooperação no campo da energia.
A possível entrada do Brasil na Opep+ gera discussões sobre os impactos que isso poderia trazer para o país. Alguns especialistas acreditam que essa decisão poderia fortalecer a posição do Brasil no mercado de petróleo, enquanto outros apontam possíveis desafios e consequências para a política energética do país.
Caso o Brasil decida ingressar na Opep+, será necessário avaliar as condições e restrições impostas pela organização, assim como os possíveis benefícios e desafios que essa integração traria. Independente da decisão final, a possibilidade de ingresso na Opep+ representa um marco importante na relação do Brasil com os demais países produtores de petróleo e no cenário internacional.