Com o fracasso de suas políticas econômicas e a falta de resultados concretos na melhoria das condições de vida da população, o bolsonarismo se viu enredado em uma teia de mistificação e golpismo. As promessas de um governo forte e eficiente se mostraram vazias diante da realidade do desemprego crescente e da inflação galopante.
A falta de projetos consistentes e a dependência de figuras exponenciais, como o próprio Bolsonaro, deixaram o movimento vulnerável a ataques e críticas. As constantes polêmicas e declarações controversas do ex-presidente também contribuíram para minar a credibilidade do bolsonarismo, afastando inclusive parte de sua base de eleitores.
Além disso, o envolvimento em escândalos de corrupção e a falta de transparência nas ações do governo também minaram a confiança da população, que viu suas expectativas de mudança e renovação serem frustradas.
Diante desse cenário desolador, o bolsonarismo se vê cada vez mais isolado e sem poder de influência. Os partidos e lideranças que antes cortejavam o grupo agora o evitam, temendo associação com um movimento em declínio e desgastado.
Com a derrota nas urnas e a perda de prestígio, o bolsonarismo se vê numa encruzilhada, sem uma liderança clara ou um projeto político viável. Sua única estratégia parece ser a de manter-se relevante através de discursos incendiários e tentativas de desestabilização do governo atual.
No entanto, a falta de apoio popular e o descrédito das elites políticas e econômicas tornam esse caminho cada vez mais estreito. Resta saber se o bolsonarismo conseguirá se reerguer e encontrar um novo rumo, ou se será relegado ao esquecimento da história política do Brasil.
