Ataques de tubarão: EUA lideram ranking e maioria das mordidas está associada a surf e esportes de prancha

No último ano, os EUA lideraram o ranking de ataques de tubarões, com 36 dos 69 incidentes registrados ocorrendo em seu território. De acordo com um relatório recente, os ataques de tubarões podem ser classificados em “provocados” e “não provocados”, com a maioria dos incidentes ocorrendo como resultado de mordidas “teste”. Essas mordidas são descritas como sendo quando um tubarão confunde um humano com uma presa, resultando em uma única mordida antes do animal nadar para longe. No entanto, algumas espécies, como os tubarões brancos e os tubarões-tigre, são grandes o suficiente para que mesmo uma única mordida possa ser fatal.

O relatório também revelou que a maioria das mordidas está associada a atividades como surf, esportes de prancha, natação, snorkel e mergulho livre. Os surfistas e praticantes de esportes de prancha foram responsáveis por 42% dos incidentes em 2023, seguidos por nadadores com 39%. A prática de snorkel e mergulho livre representou 13% dos ataques, enquanto os 6% restantes foram classificados como “outros”.

Além disso, o relatório destacou que a Austrália teve o maior número de mortes devido a ataques de tubarões, com quatro casos registrados. Os EUA e outros países como Bahamas, Egito, México e Nova Caledônia também registraram mortes como resultado de incidentes com tubarões. No entanto, o Brasil não teve nenhuma morte relacionada a ataques de tubarões no último ano.

Esses dados levantam questões sobre a segurança de atividades aquáticas em áreas conhecidas por serem habitats naturais de tubarões. As autoridades competentes e organizações de conservação da vida marinha precisam colaborar para implementar medidas que possam prevenir tais incidentes e garantir a segurança de banhistas, surfistas e praticantes de esportes aquáticos. A conscientização sobre o comportamento e os padrões de atividade dos tubarões também é fundamental para educar o público sobre como evitar conflitos no ambiente marinho. Ao mesmo tempo, é importante ressaltar que os ataques de tubarões ainda são eventos relativamente raros em comparação com a frequência das atividades humanas próximas aos habitats desses animais.

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