Os Guardas Revolucionários do Irã nomearam os quatro conselheiros militares que foram mortos no ataque israelense, mas não divulgaram suas patentes, prometendo divulgar mais detalhes posteriormente. A televisão estatal iraniana relatou que o prédio atingido era a residência de assessores iranianos na capital síria.
O ataque provocou uma escalada de tensões na região, com ambas as partes se acusando mutuamente. As autoridades israelenses não comentaram publicamente o incidente, mas fontes de segurança afirmaram que os mísseis foram lançados em resposta a um suposto plano do Irã para atacar alvos israelenses.
Segundo analistas, este ataque pode ser mais uma manifestação da rivalidade entre o Irã e Israel, que têm entrado em conflitos indiretos por meio de seus aliados na região. A Síria, por sua vez, tem sido palco desses embates, com os diversos grupos armados que atuam no país.
O governo sírio também se manifestou, condenando veementemente o ataque como uma “agressão flagrante” contra a soberania e a integridade territorial do país. Autoridades em Damasco afirmaram que o ataque é mais um exemplo da intervenção estrangeira prejudicial à estabilidade do país.
A comunidade internacional, por sua vez, teme que este incidente possa desencadear uma nova onda de violência na região, já marcada por conflitos e instabilidade política. A ONU e diversos países pediram moderação e diálogo para evitar a escalada das hostilidades entre as partes envolvidas.
A situação permanece tensa, com a possibilidade de retaliações por parte do Irã e de seus aliados. A população local e os países vizinhos acompanham com apreensão o desenrolar dos acontecimentos, que podem ter consequências imprevisíveis para a região.