Na próxima segunda-feira (8), o Congresso Nacional será o cenário do ato Democracia Inabalada, que contará com a participação dos presidentes dos três Poderes. O evento marca um ano dos atos de vandalismo e depredação dos palácios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Planalto por extremistas que contestavam o resultado das eleições de 2022.
A solenidade, que começará às 15 horas, no Salão Negro do Congresso Nacional, terá a presença de autoridades importantes, como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, a ex-presidente do STF Rosa Weber, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet. Além disso, governadores de estado, ministros de estado, secretários-executivos dos ministérios, presidentes de estatais e representantes de organizações da sociedade civil também estarão presentes.
Como parte das comemorações, o Hino Nacional será executado pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, e um grupo musical. Os presidentes dos três Poderes farão discursos que reafirmarão a importância e a força da democracia brasileira.
Além disso, a cerimônia também celebra a restituição ao patrimônio público de alguns itens depredados durante a invasão. Haverá o descerramento de uma placa alusiva à restauração da tapeçaria de Burle Marx, que faz parte do acervo do Senado Federal, e a entrega simbólica da Constituição Federal que foi levada do STF durante os atos antidemocráticos e recuperada posteriormente.
A tapeçaria de Burle Marx, de 1973, foi danificada no ataque e teve que passar por um minucioso processo de restauração em um ateliê especializado, envolvendo o trabalho de oito profissionais e custando R$ 236,2 mil. Já a réplica da Constituição Federal que ficava exposta no Salão Branco do Supremo Tribunal Federal não sofreu nenhum dano e foi entregue à Polícia Federal de Varginha, em Minas Gerais, por um cidadão que participou dos atos para evitar que fosse destruído.
A cerimônia promete ser um momento marcante, celebrando a restauração do patrimônio público e reafirmando a importância da democracia no país.