Votação da proposta que taxa offshores depende de decisão do presidente da Câmara em exercício, diz vice-líder do governo

A votação da proposta que taxa os chamados offshores ainda está em espera pela decisão do presidente da Câmara em exercício, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), informou o vice-líder do governo Renildo Calheiros (PCdoB-PE). Calheiros afirmou que a decisão será comunicada aos líderes partidários até as 17h de hoje. De acordo com a liderança do governo, o texto está pronto para ser votado pelo Plenário.

O projeto, que conta com o parecer do relator deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), incorpora o conteúdo da Medida Provisória 1184/23, sobre a incidência do chamado “come-cotas” nos fundos fechados. O relatório propõe a tributação sobre rendimentos de aplicações financeiras, lucros e dividendos de entidades controladas no exterior (offshores) e trusts.

Porém, a oposição quer adiar a votação para a próxima terça-feira (24). O deputado Domingos Sávio argumentou que o texto deve ser apreciado somente quando o presidente Arthur Lira retornar de sua viagem oficial à Índia e à China. Segundo ele, é necessário aprimorar a proposta, pois há pontos que podem prejudicar os fundos do agronegócio.

A discussão em torno da taxação dos offshores tem gerado intensos debates no cenário político, com posições divergentes entre os parlamentares. Enquanto alguns defendem a medida como uma forma de aumentar a arrecadação do país e combater a sonegação fiscal, outros acreditam que a proposta trará impactos negativos para o setor financeiro e a economia como um todo.

O tema é complexo e envolve questões econômicas, jurídicas e políticas, por isso, requer uma análise minuciosa antes de sua aprovação. A decisão do presidente da Câmara em exercício será fundamental para definir os rumos dessa discussão e o futuro da proposta.

Portanto, aguarda-se a comunicação oficial sobre a decisão do presidente Marcos Pereira aos líderes partidários ainda hoje. Enquanto isso, o clima de expectativa toma conta do Plenário, onde a proposta aguarda para ser votada e colocada em prática.

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