A deputada argumenta que o custo amazônico já foi utilizado como referência para a adoção de políticas públicas em outras áreas, como cultura, com um incentivo de 30% nos financiamentos de projetos na região da Amazônia Legal. Meire enfatizou a importância de considerar esse fator nas políticas educacionais, visando o aprimoramento do ensino oferecido às crianças e jovens da região.
O PNAE, gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), atende alunos de toda a rede pública de ensino básico, com a oferta de refeições e ações de educação alimentar e nutricional. O projeto de lei agora seguirá para análise das comissões da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais; de Educação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para se tornar lei, o texto também precisará ser aprovado pelo Senado.
A proposta visa garantir uma distribuição mais equitativa dos recursos do PNAE, levando em consideração as peculiaridades e desafios enfrentados na região amazônica. Com isso, espera-se que a qualidade da alimentação escolar seja melhorada e que mais crianças e jovens sejam beneficiados com o programa. Tiago Miranda assina a reportagem, com edição de Natalia Doederlein.