André Rebouças foi o primeiro engenheiro negro a se formar na Escola Militar e desempenhou um papel fundamental no movimento abolicionista do Brasil. Ele dedicou-se incansavelmente à causa da libertação dos escravizados e foi um membro ativo de várias sociedades que lutavam pela emancipação dos escravos.
Além de suas contribuições ao abolicionismo, Rebouças também teve uma importante carreira como engenheiro. Em 1876, tornou-se professor na Escola Politécnica do Rio de Janeiro e foi responsável pelo projeto da estrada de ferro que conecta Curitiba ao Porto de Paranaguá, no Paraná. Sua participação na Guerra do Paraguai também é digna de nota.
A iniciativa de inscrever André Rebouças no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria foi fruto do projeto de lei 10390/18, proposto pelo ex-deputado Alessandro Molon. Nascido em Cachoeira, Bahia, em 1838, Rebouças veio de uma família influente e se destacou desde cedo por sua inteligência e determinação.
Após a morte de d. Pedro II, com quem mantinha uma amizade pessoal, Rebouças partiu para a África com o objetivo de auxiliar no desenvolvimento do continente. No entanto, acabou se decepcionando com a situação de exclusão e pobreza dos africanos em sua própria terra.
André Rebouças faleceu na Ilha Funchal em 1898, aos 60 anos de idade. Sua memória e legado permanecem vivos na história do Brasil e, agora, também estão eternizados no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Uma merecida homenagem a um dos grandes ícones do abolicionismo do país.