O evento, que teve início às 14 horas, contou com a presença da deputada Erika Kokay (PT-DF), responsável por solicitar a realização da audiência. A deputada destacou a transição do sistema de saúde dos funcionários da Eletrobras, que antes era operado por empresas de autogestão sem fins lucrativos e agora passa a ser gerido por convênios com fins lucrativos. Essa mudança pode resultar em alterações significativas nas condições de acesso e nos custos dos serviços de saúde para os trabalhadores.
Durante sua fala, Erika Kokay ressaltou que os trabalhadores ativos serão os mais afetados, com possíveis prejuízos reais e concretos. Ela mencionou que, em algumas localidades, a empresa manterá os atuais planos de autogestão, mas para os aposentados, é esperado um aumento nos custos, com mensalidades mais altas e coparticipações em consultas e procedimentos. Além disso, existe a possibilidade de redução na abrangência dos serviços oferecidos aos aposentados.
A audiência pública serviu como espaço para que os representantes dos trabalhadores e da empresa pudessem dialogar e encontrar soluções para garantir que a saúde dos empregados da Eletrobras continue sendo prioridade mesmo após a privatização. A discussão continua e novas ações devem ser tomadas para garantir o bem-estar e a qualidade de vida dos trabalhadores dessa importante empresa do setor elétrico.