Em 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu o seu aval para as candidaturas coletivas através de uma resolução específica. No entanto, as coisas não são tão simples assim, já que no ano seguinte a Câmara dos Deputados aprovou uma minirreforma eleitoral que, até o momento, ainda aguarda a análise do Senado. Essa minirreforma proíbe explicitamente as candidaturas coletivas, gerando um impasse político em relação a esse tema.
Mesmo com essa proibição em vista, as candidaturas coletivas vêm conquistando adeptos em diversos setores políticos no Brasil, tanto à esquerda quanto à direita do espectro ideológico. Essa modalidade de candidatura se destaca por valorizar o coletivo e a participação de grupos em processos políticos, buscando uma representatividade mais plural e democrática.
A discussão sobre as candidaturas coletivas se mantém em evidência no cenário político nacional, levantando questões importantes sobre a democratização do processo eleitoral e a representatividade dos grupos sociais. Ainda sem uma definição clara por parte das autoridades, o debate em torno desse tema segue em constante evolução.
Por fim, é importante ressaltar a relevância de uma regulamentação adequada para as candidaturas coletivas, garantindo transparência, legitimidade e eficiência no processo eleitoral brasileiro. É necessário que as instâncias responsáveis se debrucem sobre esse tema e busquem soluções que atendam aos anseios da sociedade e fortaleçam a democracia no país.