Repórter São Paulo – SP – Brasil

Projeto de lei que flexibiliza licitações para calamidades públicas é aprovado na Câmara dos Deputados e segue para o Senado.

Na última quinta-feira, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que tem como objetivo flexibilizar as regras das licitações para proporcionar rapidez e segurança jurídica aos gestores no enfrentamento de calamidades públicas reconhecidas pelo governo. Essa medida, muito importante em momentos de crise, foi proposta pelo deputado Bohn Gass, do PT do Rio Grande do Sul.

O projeto aprovado é um substitutivo do relator Bohn Gass para o Projeto de Lei 3117/24, apresentado pelos deputados José Guimarães e Marcon, também do PT. Agora, a proposta segue para análise do Senado Federal, onde será discutida e votada.

Essa iniciativa visa unificar e ajustar duas medidas provisórias voltadas para o socorro e reconstrução do Rio Grande do Sul após as recentes enchentes que assolaram o estado. Com a vigência das MPs prestes a expirar em setembro e sem terem sido analisadas pelo Congresso, essa nova proposta traz alternativas para manter a ajuda necessária para a região.

A incorporação da MP 1216/24, que destinou recursos significativos para ajudar empresas e produtores rurais gaúchos afetados pelas enchentes, junto com a MP 1221/24 sobre licitações em casos de calamidade pública, reflete a preocupação do poder legislativo em oferecer soluções práticas e ágeis diante de situações extremas.

Bohn Gass enfatizou a importância dessas mudanças no processo de licitação, considerando o grave cenário provocado pelas inundações no Rio Grande do Sul, que resultaram em destruição e perdas humanas. Além disso, os deputados Guimarães e Marcon ressaltam que essas adaptações serão úteis para enfrentar outras tragédias que possam ocorrer no país, como os incêndios no Pantanal e a seca na Amazônia.

Dessa forma, a flexibilização das regras das licitações em situações de calamidade pública é uma ação assertiva e necessária para garantir o apoio efetivo e urgente à população afetada por desastres naturais. Agora, cabe ao Senado dar continuidade a esse importante debate e aprovar medidas que visem atender às necessidades emergenciais da sociedade brasileira.

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