Segundo Rocha, as provas criminais já apuradas indicam que Brazão possui um histórico de condutas antiéticas e incompatíveis com o cargo que exerce. Diante disso, a deputada afirmou que a perda do mandato do parlamentar se faz necessária para a manutenção da integridade e da honra do Parlamento.
Durante a sessão, Chiquinho Brazão teve a oportunidade de se defender, refutando as acusações e negando qualquer envolvimento nos crimes em questão. O deputado alegou que sempre teve uma relação amistosa com Marielle Franco e questionou a credibilidade da única testemunha que o acusa, o ex-policial Ronnie Lessa. Além disso, seu advogado, Cleber Lopes, contestou as conclusões da Polícia Federal e solicitou a suspensão do processo por seis meses, alegando que o caso deve ser investigado pelo STF.
Por sua vez, a relatora Jack Rocha enfatizou a importância do caso Marielle Franco como um exemplo de violência política de gênero, ressaltando a necessidade de combater esse tipo de agressão no ambiente político. Com isso, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar segue em discussão sobre o parecer apresentado pela deputada, enquanto a defesa de Chiquinho Brazão busca contestar as acusações e adiar o desfecho do processo. Mais informações a seguir.