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Proposta de Lei responsabiliza quem se furta de pagar pensão alimentícia e cria tipo penal de “fraude à execução” – Deputado Marcelo Queiroz.

Na manhã desta quinta-feira, dia 01 de agosto de 2024, o deputado Marcelo Queiroz (PP-RJ) apresentou à Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 2201/24, que visa responsabilizar aqueles que se furtam da obrigação de pagar pensão alimentícia, escondendo sua real situação financeira ou não contribuindo adequadamente para a manutenção do padrão de vida do alimentando.

Segundo a proposta, que modifica o Código Penal, seria criado o tipo penal de “fraude à execução” no contexto da ação de alimentos. Dessa forma, indivíduos que desviem, destruam ou ocultem bens, ou simulem dívidas para evitar ou dificultar o pagamento de pensão alimentícia, poderão ser punidos com prisão de dois a quatro anos, além de multa.

Além das alterações no Código Penal, o projeto também propõe mudanças no Código Civil, introduzindo a aplicabilidade da “teoria da aparência” no momento de determinar o valor da pensão alimentícia. De acordo com a legislação atual, os alimentos devem ser estabelecidos de acordo com as necessidades do beneficiário e os recursos do obrigado.

Para Marcelo Queiroz, a proposta busca assegurar não apenas a alimentação adequada dos alimentandos, mas também outros direitos fundamentais, como lazer, acesso à cultura e qualidade de vida. O deputado ressalta que muitas mães que buscam na justiça o direito à pensão alimentícia não encontram uma resposta condizente com as necessidades de seus filhos.

O próximo passo para o projeto é a análise pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário. Para se tornar lei, a proposta precisará ser aprovada tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado.

A iniciativa do deputado Marcelo Queiroz surge como uma resposta à necessidade de garantir uma adequada qualidade de vida aos alimentandos, evitando que o valor da pensão alimentícia fique aquém das despesas mensais necessárias para prover um cuidado adequado. Com essa proposta, espera-se uma justiça mais eficiente e justa para aqueles que dependem da pensão alimentícia para viver dignamente.

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