Durante o encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também marcou presença para contribuir com as discussões. Os parlamentares têm como meta iniciar a votação do projeto em Plenário amanhã, a partir das 10 horas. Antes disso, eles terão uma reunião com as bancadas para apresentar a proposta e ouvir possíveis sugestões ao texto.
O deputado Luiz Gastão, representante do PSD-CE, ressaltou que as discussões agora envolvem questões políticas, saindo do campo técnico. “Agora as discussões estão sendo feitas no âmbito da política, e temos que ter a compreensão de que não existe mais [a ideia] de dar um benefício para um setor que não afete a alíquota como um todo. Qualquer ação a ser feita vai impactar”, afirmou.
Já o deputado Claudio Cajado, do PP-BA, destacou a importância de limitar o número de emendas e destaques para agilizar a tramitação do texto no Plenário. Ele acredita que a reforma proposta trará benefícios econômicos significativos, podendo gerar um aumento de até 2% no PIB.
No que diz respeito à inclusão de armas no Imposto Seletivo, o deputado Mauro Benevides Filho, do PDT-CE, afirmou que essa questão foi transferida para o campo político e será decidida em Plenário. Setores ligados a armas e munições pressionaram para serem retirados do imposto, mas a discussão continuará entre os deputados.
A bancada do Psol, representada pelo deputado Ivan Valente, defendeu a progressividade na cobrança de impostos, propondo uma emenda para aumentar o cashback para quem está no CadÚnico. Benedita da Silva, secretária da Mulher da Câmara, destacou a importância de garantir a isenção de impostos para produtos de higiene íntima feminina.
Diante de tantas discussões e decisões importantes, fica claro que a reforma tributária em pauta tem o potencial de impactar diretamente a economia e a sociedade como um todo. A expectativa é de que o Plenário tome decisões que beneficiem a população de forma justa e equitativa.