O deputado Vermelho (PL-PR) expressou sua preocupação com a medida provisória, alegando que ela prejudica o setor produtivo brasileiro. Segundo Vermelho, o governo está onerando ainda mais os setores produtivos com a MP 1227, o que contraria as demandas históricas da sociedade. Da mesma forma, o deputado Beto Pereira (PSDB-MS) alertou para o impacto negativo que a medida teria sobre os consumidores, uma vez que os preços poderiam aumentar e os empregos seriam afetados.
Outro parlamentar, Coronel Assis (União-MT), criticou a decisão do governo de aumentar a carga tributária ao invés de revogar benefícios. Para Assis, a MP 1227 acarretaria um ônus fiscal desnecessário a setores estratégicos para o país. Já o deputado Zé Trovão (PL-SC) foi enfático ao afirmar que a medida provisória “ia devastar a economia do País e destruir a agricultura”.
A devolução dos trechos da MP 1227 por Rodrigo Pacheco teve como objetivo garantir a segurança jurídica diante das mudanças nas regras tributárias, que poderiam ter um impacto significativo no setor produtivo nacional. A decisão do presidente do Senado gerou debates acalorados no Congresso Nacional, com diferentes visões sobre os efeitos da medida no cenário econômico do país.
Em resumo, a devolução dos trechos da Medida Provisória 1227/24 representa mais um capítulo na conturbada relação entre o governo e o setor produtivo brasileiro, evidenciando as divergências de opinião e os desafios enfrentados no enfrentamento da crise econômica.