De acordo com a Mesa Diretora, a intenção da proposta é evitar confrontos acirrados e desproporcionais entre os parlamentares. O presidente da Câmara, Arthur Lira, destacou a importância dessa medida para garantir a tranquilidade e o bom funcionamento das comissões e do Plenário. Lira ressaltou que episódios de agressões entre deputados têm sido recorrentes e que é necessário agir para coibir essas atitudes.
Com a aprovação do regime de urgência, o projeto será votado no Plenário nesta quarta-feira (12). O presidente Lira enfatizou que, com a proposta em vigor, os presidentes das comissões e do Conselho de Ética poderão agir de forma mais rígida para controlar excessos e garantir a ordem durante as discussões parlamentares.
Diversos líderes partidários se posicionaram sobre a proposta durante a reunião realizada na manhã desta quarta-feira. Enquanto alguns parlamentares defendem a necessidade de medidas enérgicas para coibir comportamentos inadequados, outros criticam a proposta, alegando que ela pode ferir a soberania do voto e abrir brechas para abusos de poder.
O debate em Plenário promete ser intenso, com diferentes posicionamentos sendo apresentados. Alguns deputados reconhecem a importância de garantir a civilidade e o respeito mútuo no ambiente legislativo, enquanto outros apontam possíveis falhas e consequências negativas advindas da proposta.
Diante desse cenário, o presidente da Câmara destaca a importância da medida como forma de instigar o Conselho de Ética a atuar de forma mais célere e eficaz em casos de quebra de decoro parlamentar. A expectativa é de que a votação do projeto seja realizada com intensos debates e argumentações divergentes, refletindo a pluralidade de opiniões e visões dentro do Congresso Nacional.