O Projeto de Lei 85/24, de autoria do deputado Geraldo Resende (PSDB-MS), propõe a inclusão do medicamento no SUS, porém, a falta de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os altos custos para importação têm sido um obstáculo para muitos pacientes. Em sua fala, o deputado Resende destacou a simplicidade do projeto e a eficácia comprovada da adrenalina, recebendo apoio de entidades médicas presentes.
Para Alessandra Leal, mãe de um menino com alergia alimentar múltipla, a importância da adrenalina é crucial para garantir a qualidade de vida e segurança de pessoas com alergias. Ela ressaltou a necessidade de prevenção e o crescimento dos casos de alergia anafilática na sociedade.
A médica Fátima Fernandes alertou sobre a gravidade e a imprevisibilidade da anafilaxia, evidenciando a importância do diagnóstico precoce e do tratamento com adrenalina para salvar vidas. Ela apresentou dados que apontam para um aumento nas internações hospitalares por anafilaxia no Brasil, destacando a necessidade de atenção aos sintomas e ao rápido tratamento.
Durante a audiência, o professor Renato Rozental ressaltou a viabilidade de incorporar a caneta autoinjetora de adrenalina ao SUS, enfatizando a necessidade de resolver o problema da população de forma simples e acessível.
A discussão sobre a inclusão da adrenalina autoinjetável no SUS é fundamental para garantir a saúde e segurança de pacientes com alergias graves. Com o apoio de especialistas e entidades médicas, espera-se que medidas efetivas sejam adotadas para tornar o medicamento mais acessível à população que necessita. Acompanharemos de perto o desdobramento dessa importante questão de saúde pública.