Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher aprova projeto que garante atendimento prioritário a vítimas de violência doméstica no SUS

Na última quinta-feira, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que visa assegurar atendimento e assistência psicossocial no Sistema Único de Saúde (SUS) para mulheres vítimas de violência doméstica. A iniciativa também inclui a prioridade no agendamento da primeira avaliação para essas mulheres.

Além disso, a proposta garante que mulheres em situação de violência doméstica tenham prioridade na matrícula de seus dependentes em creches e berçários próximos de suas residências ou locais de trabalho. Essas medidas são uma adição à Lei Maria da Penha, que já garantia prioridade na matrícula dos filhos dessas mulheres na escola de educação básica mais próxima.

O projeto atual, um substitutivo apresentado pela deputada Flávia Morais (PDT-GO) aos PLs 3180/20, 2194/21 e 988/23, busca ampliar as proteções oferecidas às mulheres vítimas de violência doméstica. Segundo a relatora, o impacto da violência doméstica não se restringe apenas à integridade física, afetando também a saúde psicológica das vítimas.

Frequentemente, as vítimas de violência doméstica enfrentam problemas psicológicos como insônia, pesadelos, falta de concentração, irritabilidade, entre outros sintomas. Por isso, a proposta busca fornecer suporte psicológico necessário para o combate a esses transtornos.

Agora, o projeto seguirá para análise nas comissões de Saúde, Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso seja aprovado nessas instâncias, o projeto poderá avançar para a próxima etapa do processo legislativo. A iniciativa destaca a importância de medidas que visam proteger e apoiar mulheres em situação de vulnerabilidade, garantindo que tenham acesso a recursos e assistência necessária para superar momentos difíceis.

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