Durante o debate, os convidados destacaram a importância do Mover para a segurança dos investimentos em tecnologias sustentáveis no setor automotivo. Ricardo Bastos, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), ressaltou que os próximos cinco anos estão intimamente ligados ao programa. Ele enfatizou a possibilidade de o Brasil passar a produzir componentes de veículos elétricos que atualmente são importados, como as baterias.
Edison da Matta, diretor do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), concordou com Bastos e afirmou que o Mover é crucial para a indústria automotiva. Ele destacou a importância de direcionar a política pública e atrair investimentos internacionais para o país.
Durante a audiência, foram feitas sugestões para o aprimoramento do texto do programa. Ricardo Bastos propôs incluir os veículos “levíssimos”, como patinetes e bicicletas, nos benefícios do Mover. Já Matta solicitou um aumento no crédito financeiro disponibilizado para empresas que investirem em pesquisa e inovação.
O Projeto de Lei 914/24, que se originou da Medida Provisória MP 1205/23, está em trâmite no Congresso e prevê gastos de R$19,3 bilhões no período de 2024 a 2028. Os debatedores ressaltaram a importância de ajustes no texto para garantir a eficácia e abrangência do programa.
Após a audiência, o deputado Alex Santana destacou a importância de debater o assunto para dar visibilidade à questão. O presidente da Comissão, deputado Gilberto Abramo, propôs encaminhar as sugestões apresentadas para o relator do PL 914/24, deputado Átila Lira, para possíveis ajustes no texto.
A discussão sobre o Programa Mover continua em destaque no cenário político, refletindo a importância crescente da sustentabilidade no setor automotivo.
