Adolescente de 13 anos morre após agressões na escola: mãe revela que ele não queria mudar para proteger amigos.

O trágico caso do adolescente Carlos Teixeira Gomes Ferreira Nazara, de apenas 13 anos, chocou e comoveu a população brasileira. O garoto, conhecido como Carlinhos, faleceu após ser vítima de agressões na Escola Estadual Júlio Pardo Couto, localizada em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Sua mãe, Michele de Lima Teixeira, concedeu uma entrevista emocionante ao programa Fantástico, da TV Globo, onde revelou detalhes perturbadores sobre o bullying que seu filho vinha sofrendo.

De acordo com Michele, Carlinhos foi brutalmente agredido por dois colegas em 9 de abril, dentro do banheiro da escola. Essa não foi a primeira vez que o garoto foi alvo de violência. Em março, ele já havia sido agredido, o que motivou a família a considerar a troca de escola. No entanto, o jovem se recusou a mudar para proteger seus amigos menores, que eram alvo dos mesmos agressores.

“Ele falou assim: ‘mãe, eu não quero sair porque eu sou o maior da minha turma’. Porquê os amigos dele são todos menores, pequenininhos, e ele era grandão pela idade dele. Ele falou que queria defender eles, que queria ficar forte”, desabafou Michele.

A morte de Carlinhos está sendo investigada pela Polícia, que busca esclarecer se o óbito está relacionado às agressões sofridas. O Instituto Médico Legal atestou que o adolescente veio a óbito devido a uma broncopneumonia bilateral e celulite infecciosa no cotovelo. No entanto, um exame necroscópico mais detalhado será realizado para identificar as verdadeiras causas das infecções.

As autoridades públicas e a escola estão sob escrutínio, diante das denúncias de bullying e omissão de socorro. A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo negou as agressões, porém afirmou que está apurando os fatos. Alunos relataram a falta de câmeras de segurança nos banheiros e a existência de um grupo responsável pelas agressões.

O desfecho trágico desse caso levanta discussões sobre a segurança e o acolhimento nas escolas, além de evidenciar a gravidade do bullying e suas consequências devastadoras. A sociedade espera por justiça e por mudanças efetivas para prevenir futuras tragédias como a que vitimou o jovem Carlos Teixeira Gomes Ferreira Nazara.

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